Palmas meritórias a essa categoria que há séculos transpira para reverter o quadro de fome do planeta. As conquistas são muitas, assim como os desafios por sustentabilidade e produção com as mudanças climáticas.
PODCAST da DBO News – Autor: Ivaris Junior – 13/09/2023
A data, em todo o mundo se comemora no dia 13 de setembro. No Brasil, por conta da data de regulamentação da profissão, ela ocorre em 12 de outubro. Mas os dias de celebração ao trabalho desses profissionais ainda parecem poucos, frente aos avanços tecnológicos, principalmente nos trópicos. E aí, o Brasil é protagonista.
Em levantamento de 2020, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) estima quase 180 mil agrônomos formados, no País, sendo 120 mil deles registrados no órgão. As mulheres são em 23 mil e a categoria está em presente em todas as unidades da federação. Atualmente, a profissão é muito popular, graças à pujança do agronegócio nacional.
Quem salienta é Sérgio Luís Bortolozzo, presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB). Ele informa que “são inúmeras as contribuições da categoria ao Brasil, mas que não dá para falar delas e da Agronomia, apenas por elas mesmas e pesquisas, sem lembrar do nosso saudoso Alysson Paolinelli”. E reforça: “Ele revolucionou a agricultura brasileira e popularizou a própria profissão, levando inovação e ciência ao campo, na prática de ofício. Foi por meio da Agronomia é que conseguimos fazer a agricultura de sucesso nos trópicos. Destaco o plantio direto, mesmo com os seus 50 anos de idade, continua sendo uma prática revolucionária e sustentável”.
Outra celebridade que contempla o engenheiro agrônomo é um companheiro servidor público, político e professor universitário. Trata-se de Luís Fernando Cirne e Lima, ministro da Agricultura do governo Emílio Garrastazu Médici, entre 30 de outubro de 1969 a 9 de maio de 1973.
Da sua assinatura, simplesmente, nasceu a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), primordial na revolução verde brasileira.
Assim como em outras profissões da agropecuária, as contribuições, em sua maior parte, estão na lida diária. Mas não se pode ignorar o desempenho dos agrônomos no desenvolvimento da ciência, no dedicado trabalho de extensão rural, nos bancos de universidades e escolas técnicas, além de militância política e carreiras empresariais.