Para garantir uma eficiente fase de cria na propriedade, é adotado a avaliação de escore de condição corporal (ECC) nas fêmeas, que funciona como um indicador de manejo nutricional.
Este ECC é uma medida subjetiva, que tem o objetivo de classificar os animais através das suas reservas nutricionais em função da cobertura de gordura e massa muscular.
A avaliação do ECC é feita através de palpação no terço médio do dorso e da garupa, ponto de inserção da cauda e na região das costelas. Na bovinocultura de corte existe uma escala classificatória que vai de 1 a 9:
1: Debilitada
2: Muito Magra
3: Magra
4: Limítrofe
5: Moderado
6: Bom
7: Muito bom
8: Gorda
9: Muito gorda
É importante pontuar que o ECC em algumas condições específicas, pode ser mais levado em consideração que o próprio peso do animal, já que indica o status nutricional. Sendo assim, pode auxiliar nas tomadas de decisão para melhoria da condição nutricional individual ou do rebanho.
É recomendável que ao parto a vaca tenha um ECC entre 5 e 7 para que seja utilizado boa parte das reservas corporais para produção de leite, e ainda assim, mantenha-se em boas condições.
Diante disso, a obtenção de altas taxas reprodutivas está diretamente ligada à adoção de práticas tecnológicas que geram produtividade e lucratividade aos índices zootécnicos (taxa de prenhez, taxa de natalidade, período de serviço, intervalo entre parto, idade ao primeiro parto e taxa de desmame ).
Portanto, como já sabemos que a vaca perde escore ao nascimento do bezerro, temos como objetivo aumentar o ECC com uma nutrição adequada para que aconteça novamente a concepção do animal na estação de monta e demais avanços no ciclo produtivo.
Quer saber um pouco mais sobre o Escore de Condição Corporal? Entre em contato conosco e saiba qual a melhor estratégia para auxiliar a melhorar o ECC da sua vacada!
Artigo escrito por: Gabriella Souza e Ana Lucia Belintano
Fonte: Nutrição Aplicada à Reprodução de Bovinos de Corte. (Embrapa)
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