A produção de bovinos no Brasil se baseia em quase totalidade na utilização de pastagens como principal fonte de alimento. Com a chegada do outono temos a transição do período de águas para o período de seca, época onde temos a redução de fatores que estão diretamente ligados a produção forrageira: volume pluviométrico, comprimento dos dias e intensidade de radiação solar.
Essa é a época onde começamos a perder qualidade da forragem, devido ao aumento do teor de fibras e queda no valor proteico. Afim de evitarmos grandes impactos causados por essas mudanças na qualidade e quantidade de forragem, é preciso se planejar.
Para isso devemos ter em mente as categorias que irão passar a seca na fazenda, definir metas e assim traçar estratégias.
A utilização de minerais aditivados para vacas de cria com inclusão de ureia em sua formulação, proporciona um melhor aproveitamento do pasto mais fibroso, não deixando que a vaca perca escore corporal. Proteinados de águas devem começar ser substituídos pelos de transição ou de seca com maiores teores de proteína bruta.
Animais em fase de engorda merecem uma atenção especial, pois aqueles que não atingirem peso de abate ainda na transição e precisarem passar a seca na fazenda, estarão consumindo o estoque de forragem de categorias mais leves, se fazendo necessário grande aumento na quantidade de ração fornecida para efeito de substituição do pasto.
Mas lembrem-se! A estratégia a ser adotada pela fazenda deve ser aquela que melhor se ajusta a sua realidade. Entre em contato com um técnico para definir qual a melhor estratégia para o rebanho.
Autor: Francisco Montanaro Neto
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