Entenda como a Recria Intensiva a Pasto (RIP) pode solucionar problemas e atingir metas.
No geral, em sistemas “tradicionais” a recria caracteriza-se por ser a
fase de maior duração, e que nem sempre obtém ganhos de
peso expressivos, resultando em animais mais leves para fase de
terminação, oque acaba onerando mais a atividade.
Além disso, considerando o avanço na intensificação da terminação a pasto, nos deparamos com outro déficit: o da reposição.
Compreendendo esse gargalo de produção a recria vem a ser a fase
mais estratégica para se encurtar o ciclo produtivo e otimizar ganhos
por área e por animal. Dessa maneira, a recria intensiva a pasto ou RIP, surge como alternativa que nos possibilita solucionar problemas e o atingimento das metas.
A RIP baseia-se em um plano nutricional com fornecimento de ração
aos animais da desmama até o início da terminação, variando em
média de 0,3% a 1% do peso vivo, sendo determinado de acordo com
a disponibilidade e qualidade da pastagem, visando-se ganhos por
cabeça de 650g a 1kg por dia, possibilitando a redução do tempo de
recria a pasto, de doze para nove ou até sete meses, viabilizando a
diluição de custos fixos, como o pasto por exemplo.
A recria intensiva a pasto nos permite explorar o máximo do potencial
genético do animal, o aumento da produção de arrobas por hectare,
bem como elevar a taxa de lotação, em média de até 3 a 6 cab/ha. O
aporte nutricional da RIP contribui também de forma a minimizar o
estresse causado pela desmama, favorecendo a formação de lotes
mais homogêneos, com menor taxa de reatividade e refugo ao cocho
na fase de terminação.
Além de proporcionar uma adaptação previa dos animais a grandes concentrações de energia e inclusão do concentrado, proporcionando um melhor desempenho. O objetivo principal da dieta devidamente formulada é promover o crescimento do animal em recria, por isso é importante um
acompanhamento técnico na implantação da RIP.
Um ganho excessivo de peso, por consequência um acúmulo de gordura nesta fase, poderá interferir de maneira negativa no crescimento do animal,
elevando o custo da arroba produzida e afetando seu desempenho na
terminação.
E você, está preparado para sua recria? Tem dúvidas sobre como
fazer?
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te auxiliar!
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Artigo escrito por: Breno Betioli