Tratando-se de ruminantes, sabemos que o rúmen apresenta determinadas
exigências para garantir seu bom funcionamento, e ação da população de
microrganismos nele presente. Dentre essas exigências, uma de suma
importância é o nitrogênio (N), que por sua vez, pode ser disponibilizado na
forma de proteína verdadeira, encontrada em farelo de soja e caroço de
algodão, por exemplo, bem como na forma de compostos nitrogenados não
proteicos, como a ureia.
Assim, a utilização da ureia na nutrição de ruminantes tem como principal
função o fornecimento de nitrogênio não-proteico na dieta, que mediante a
ação simbiótica dos microrganismos ruminais é convertida em proteína
microbiana, sendo está tida como uma proteína de alta qualidade.
Dessa maneira o uso da ureia na alimentação de ruminantes, torna-se uma
ótima fonte alternativa de oferta de proteína na dieta animal, possibilitando a não utilização de ingredientes utilizados diretamente na alimentação humana.
Além disso apresenta-se como uma opção financeiramente viável para
substituição da proteína verdadeira, possibilitando um menor custo na
produção, é uma tecnologia simples e acessível a qualquer produtor, além de apresentar baixo custo também de implantação.
Apesar de proporcionar variados benefícios quando bem empregada, seu uso exige muita atenção. Demanda cuidados em seu armazenamento, manejo e fornecimento, sendo indicado orientação técnica para seu uso.
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